Religião x Trabalho.
Em 2005 me descobri ateu.
Só que dali pra cá eu passei por muitas mudanças, eu acabei passando pelas fases mais desagradáveis do ateísmo como o fato de ser chato e querer estragar o barato da crença alheia, apesar de moderado.
Isso chegou a atrapalhar alguns trabalhos que tive, enfim passei a não declarar abertamente ouvir mais e até compreender mais a visão de mundo alheia (como gosto de dizer analisar de dentro pra fora).
Só tive um problema foi num emprego no ano passado em que a mulher líder do setor era uma crente fanática que queria colocar no setor dela só música evangélica no setor dela no último volume acabando por atrapalhar minha concentração e tudo e tendo que voltar a tomar antidepressivo (sofro de ansiedade e depressão). Fui até demitido por reclamar disso na época. Fui buscar ajuda no ministério do trabalho e falaram que não poderiam fazer nada.
Enfim, passado isso. Hoje me vejo numa situação melhor quanto a lidar com as pessoas sobre isso como antes: estou num bom ambiente onde há pluralidade de idéias, mas continuo fazendo o que sempre fiz não me declaro abertamente cético. Simplesmente porque é algo muito pessoal pra mim acho que cada um tem o direito de achar o que é melhor pra si. Mais ou menos na linha da Ayn Rand (não aprovo religião, mas aceito que todos tem seu direito a ela):
Aliás Rand tem sido uma boa companhia para mim atualmente, muito do seu legado bate com meu pensamento.
Nesse novo emprego que estou agora estou satisfeito porque consegui construir boas relações. Apesar de alguns perguntarem qual é minha religião eu sou polido e prefiro não comentar, mas fiquei feliz de ver um ambiente com diversas pluralidade de crenças. Mas na minha tragetória vejo que evolui muito na relação com as pessoas.
Só que dali pra cá eu passei por muitas mudanças, eu acabei passando pelas fases mais desagradáveis do ateísmo como o fato de ser chato e querer estragar o barato da crença alheia, apesar de moderado.
Isso chegou a atrapalhar alguns trabalhos que tive, enfim passei a não declarar abertamente ouvir mais e até compreender mais a visão de mundo alheia (como gosto de dizer analisar de dentro pra fora).
Só tive um problema foi num emprego no ano passado em que a mulher líder do setor era uma crente fanática que queria colocar no setor dela só música evangélica no setor dela no último volume acabando por atrapalhar minha concentração e tudo e tendo que voltar a tomar antidepressivo (sofro de ansiedade e depressão). Fui até demitido por reclamar disso na época. Fui buscar ajuda no ministério do trabalho e falaram que não poderiam fazer nada.
Enfim, passado isso. Hoje me vejo numa situação melhor quanto a lidar com as pessoas sobre isso como antes: estou num bom ambiente onde há pluralidade de idéias, mas continuo fazendo o que sempre fiz não me declaro abertamente cético. Simplesmente porque é algo muito pessoal pra mim acho que cada um tem o direito de achar o que é melhor pra si. Mais ou menos na linha da Ayn Rand (não aprovo religião, mas aceito que todos tem seu direito a ela):
Aliás Rand tem sido uma boa companhia para mim atualmente, muito do seu legado bate com meu pensamento.
Nesse novo emprego que estou agora estou satisfeito porque consegui construir boas relações. Apesar de alguns perguntarem qual é minha religião eu sou polido e prefiro não comentar, mas fiquei feliz de ver um ambiente com diversas pluralidade de crenças. Mas na minha tragetória vejo que evolui muito na relação com as pessoas.
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.
Comentários
Eu inventei de falar que sou ecumênico.
Mas nesse ponto sou 100% politicamente correto: religião não é assunto pra ambiente de trabalho.
Bem como não admito a mistura de religião com profissão, conforme prega essa turma da medicina & espiritualidade.
Na verdade, conforme o caso, religião não pode ser tema nem dentrode casa se for o caso da mulher professar diferente.
Bem como os filhos...
Hoje vejo quão imprópria - pensei em usar indecente mas talvez seja exagero... - é a Evangelização - ou seus equivalentes em qualquer outra bandeira, claro! - de infantes inocentes a qual minha própria mãe foi e eu inocentemente e de livre vontade participava.
Deveria ser proibido, mas propor alguma restrição a esse direito presumido dos pais geraria guerras.
E como ficariam os direitos dos pais de religiões diferentes? Mais do que diferentes, conflitantes, uma demonizando a outra?
A, digamos assim, "estrutura psico-social" em que os filhos são vistos e tratados como propriedades, brinquedos e "extensões" dos pais ou (ir-)responsáveis, pode ter sido 'inevitável' até um passado recente... mas da década de 1960 em diante, ela se tornou um estôrvo, e nada mais que um estôrvo.
Quando começou a cantar os parabéns, os crentes trocou o pique-pique-pique por Jesus-Jesus-Jesus. Pronto, minha alegria acabou. Fiquei de cara fechada...até nisso os crentes mexem.
Depois disso ela queria que fossemos na igreja onde ela frequenta (era domingo). Eu me neguei explicando pela milionésima vez que igreja e eu não temos mais nada a ver. Nada contra quem frequenta, mas quando eu entro numa igreja, o meu pensamento já é o de ir embora.
Pra deixar ela feliz, até fui umas três vezes (pelo menos pra ver se tinha alguma irmãnzinha que valesse a pena tal sofrimento, mas nem isso) para nunca mais.
Se trata duma falta de respeito pra com os convidados a menos que o grupo seja muito restrito, homogêneo, sem diversidade cultural.
As exceções estavam sempre com o namorado ou cercadas pela família.
No máximo, faziam parte dos grupos de jovens cuja única atividade parecia ser a de se reunir em lugares distantes para tocar violão e fazer social.
Mas é a história: quem quiser se meter tem que estar preparado pras situações como as acima ditas.
Grupos de Crentes lendo a Bíblia na sala quando "a gente" (em sentido figurado pois sou um velho...) chega; se proibir dá briga...
Me lembrei de uma TJ linda de olhos verdes que conheci uma vez...
Mulher tem essa mania, mesmo.
Mas não é proibido dizer o nome em vão?
Hummm... Também já descobri isso, amigão.
Já ateu chato é só chato mesmo.
Quanto a declarar suas crenças, uma resposta simples e prática é dizer simplesmente que não é religioso e não dar maiores detalhes, mesmo porque não são da conta de ninguém.
Índio não me incomoda a crença alheia moderada, eu mesmo não me incomodo. A não ser que ela atrapalhe a produtividade coletiva.
Eu mesmo gosto de ser misterioso: acho melhor assim. Não espero num trabalho fazer amigos, mas ao menos manter um bom nível de relacionamento.
E sempre digo aos meus colegas: "Meu amor é incondicional, mas meu ódio é humano".
Mas acho completamente inapropriado tratar disso em ambiente de trabalho ou social formal (say).
Nesse ponto pratico rigidamente o a meu juízo mais repugnante dos defeitos humanos: o politicamente correto americano.
Se disser isto, invariavelmente te convidarão para ir à igreja dele...
Exatamente: prefiro deixar isso no véu dos mistérios e suposições.
Eu gosto de ser misterioso pro pessoal: é meu charme. Mas quando por vezes discutimos alguns assuntos do tema dou meus pitacos de conhecimento pra disfarça.