Presente pro Acauan (e para os demais provavelmente)

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Comentários

  • editado January 2018
    Mais um link sobre o Grande Gustav, um canhão que atirava balas de 7 toneladas a 35km de distância.
    O problema é que requeria mais de 2 mil soldados para transportar e montar, além de 500 soldados para operá-lo, dando apenas 14 tiros por dia. Além disto, era muito visível e fácil de ser bombardeado.
    Chegou a ser usado contra os russos no cerco de Sebastopol.

    https://autovideos.com.br/gustav-maior-mais-brutal-arma-guerra-todos-tempos-usada-veiculo-de-combate/
  • Os ingleses tinha o caça Gloster Meteor, que era usado para interceptar os foguetes nazistas. 
  • ENCOSTO disse: Os ingleses tinha o caça Gloster Meteor, que era usado para interceptar os foguetes nazistas. 
    Os ingleses tentavam desviar as V-1 empurrando com a asa do avião. Já com as V-2, não era possível ou tão simples.
     
  • Fernando_Silva disse:
    ENCOSTO disse: Os ingleses tinha o caça Gloster Meteor, que era usado para interceptar os foguetes nazistas. 
    Os ingleses tentavam desviar as V-1 empurrando com a asa do avião. Já com as V-2, não era possível ou tão simples.
     

    Me lembrei deste detalhe que consta no vídeo sobre o Gloster. Só não sabia que não funcionava com a V-2.
  • editado January 2018
    Mais um link sobre o Grande Gustav

    No seu link diz:
    ThyssenKrupp

    É a mesma Krupp? Não consigo olhar essa escavadeira e não lembrar do canhão

    krupp_a_maior_escavadeira_do_mundo.jpg
  • Fernando_Silva disse:

    Os ingleses tentavam desviar as V-1 empurrando com a asa do avião. Já com as V-2, não era possível ou tão simples.

    Seria difícil interceptar uma V2 mesmo com as tecnologias de hoje.
  • V2 parou de cair sobre Londres porque o raio de alcance era limitado. Eram lançados a partir da França e outros territórios mais próximos de Londres.
  • Judas disse:
    É a mesma Krupp? Não consigo olhar essa escavadeira e não lembrar do canhão
    A Thyssen e a Krupp se fundiram em 1999.

    "Thyssenkrupp is the result of a merger of two German steel companies, Thyssen AG founded in 1891 under the name Gewerkschaft Deutscher Kaiser and Krupp founded in 1811. As early as the 1980s, the companies began negotiations on a merger and began closely cooperating in some business areas. In 1997, the companies combined their flat steel activities, with a full merger completed in March 1999"
     
  • editado January 2018
    Judas disse:
    Fernando_Silva disse:
    ENCOSTO disse: Os ingleses tinha o caça Gloster Meteor, que era usado para interceptar os foguetes nazistas. 
    Os ingleses tentavam desviar as V-1 empurrando com a asa do avião. Já com as V-2, não era possível ou tão simples.
    Me lembrei deste detalhe que consta no vídeo sobre o Gloster. Só não sabia que não funcionava com a V-2.
    Mais um link sobre o Gloster Meteor, que foi o único caça a jato dos aliados a participar da WW II.

    http://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/16-facts-gloster-meteor-allied-jet-fought-world-war-two.html


     
  • Mais um link sobre o Gloster Meteor, que foi o único caça a jato dos aliados a participar da WW II.

    Muiita informação.

    Parece que foi bastante produzido após a guerra.
  • O velho problema das linhas de suprimento, ainda mais durante um inverno rigoroso e no meio do nada.
  • editado February 2018
    Judas disse:

    A Rendição do Sexto Exército Alemão em Stalingrado.

    Sempre gostei de documentários da Segunda Guerra, mas o que mais me diverte é aquela etapa quando os alemães começam a tomar pau.

    No ótimo "O Último Ano de Hitler", enquanto apresentam imagens da cavalaria russa avançando em direção à Alemanha, a narração arrepia com a frase "ao lado deles seguem os sapatinhos das crianças assassinadas em Majdanek, que os soldados levariam para Berlim".

    E a fala do soldado russo, já em Berlim "Que nossos companheiros que repousam nos campos da Ucrânia, da Bielorrúsia, do Cáucaso possam nos ouvir agora. Vocês nos ouvem Companheiros? Nós conseguimos!"

    Como disse, de arrepiar.
     
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Praça_do_Avião

    Essa praça fica na minha cidade e possui um Gloster Meteor. Esse é da decada de 50
  • mas o que mais me diverte é aquela etapa quando os alemães começam a tomar pau.

     Também sou "tendencioso" assim asssitindo toneladas destes documentários
    No ótimo "O Último Ano de Hitler"
    Assistido.
     
  • editado February 2018
    Parece que Barbarosa e a quebra dos códigos navais foram dos golpes mais duros que os "chucrutes" levaram.

    Claro que a derrota deles foi a soma de muitas coisas.

    Neste vídeo há uma perspectiva bastante pessimista em relação à Alemanha principalmente após 1941.

  • editado February 2018
    Judas disse: Parece que Barbarosa e a quebra dos códigos navais foram dos golpes mais duros que os "chucrutes" levaram.

    A quebra dos Códigos levanta uma questão:
    Como os comandantes alemães, de talento, competência e vontade inegáveis, puderam ser tão tapados???
    Os aliados decifraram o Código Enigma e os alemães nunca descobriram, continuaram usando o código até o fim da guerra...
    Os aliados decifraram o Código Ultra e os alemães nunca descobriram, continuaram usando o código até o fim da guerra...
    Por mais que americanos e ingleses usassem de artifícios para ocultar sua ciência dos códigos, por vezes extremos como sacrificar recursos que sabiam destinados a ataque, ninguém nos serviços de inteligência alemães achou estranho que, de uma hora para outra, começou a dar tudo errado nos ataques de submarinos?

    Esta dúvida tá no mesmo nível daquela "por que os franceses não se equiparam com mais aviões de guerra, aquela coisa legal que voa por cima dos inimigos e joga bombas neles?".  Com o dinheiro do troco da Linha Maginot dava prá montar uma força aérea muito mais poderosa que a Luftwaffe, mas algum general francês deve ter achado que com aquele dinheiro dava prá comprar um monte de pás prá cavar trincheiras.
    E perderam a guerra também por causa disto.
     
  • editado February 2018
    Judas disse: Parece que Barbarosa e a quebra dos códigos navais foram dos golpes mais duros que os "chucrutes" levaram.

    Claro que a derrota deles foi a soma de muitas coisas.

    Neste vídeo há uma perspectiva bastante pessimista em relação à Alemanha principalmente após 1941.

    Acho que o Marcelo Rios deu uma saboneteada aí...

    Dizer "A Alemanha não poderia ter vencido a Guerra "da forma que os eventos se desenrolaram" é muito fácil, pois do jeito que os eventos se desenrolaram a Alemanha perdeu.

    Assim como é muito otimismo acreditar que mesmo se os alemães tivessem tomado Moscou e os campos petrolíferos do Cáucaso, os soviéticos continuariam lutando.
    Tomar o petróleo do Cáucaso não implicava apenas que os alemães teriam todo combustível que precisavam, como que os russos não teriam petróleo nenhum.  Aquelas fábricas nos Urais iriam produzir tanques a serem abastecidos com vodka.

    Também é depositar muita confiança no taco dos aliados dizer que a partir de 1941 a vitória deles era barbada.

    A Guerra se define, sim, em 1942, mas por combinação de circunstâncias que poderiam por muito pouco ter sido muito diferentes.

    Exemplo muito emblemático:
    Os americanos ganharam a Batalha de Midway por uma felicíssima combinação de competência e sorte.
    Pendesse a sorte para o lado dos japoneses e fossem os americanos que perdessem seus porta aviões, os Estados Unidos teriam que manter muito mais tropas para defesa do Havaí ou mesmo da Califórnia, tropas que não estariam disponíveis para o Dia D.

    E este é apenas um dos eventos que um soprinho do destino poderia ter mudado tudo.
    O próprio Dia D poderia ter dado merda se, de novo, os alemães não tivessem caído que nem patinho no engodo dos aliados.  Engodo muito, muito bem planejado, verdade. Mas, engodo.  Se os nazistas tivessem sido mais espertos, só desta vez, teriam posicionado suas divisões blindadas na Normandia e aí... fodeu. Não haveria a bendita segunda frente e Stalin teria que aguentar o tranco sozinho.

    E a lista é longa...
     
  • Acauan disse:
    Judas disse: Parece que Barbarosa e a quebra dos códigos navais foram dos golpes mais duros que os "chucrutes" levaram.

    Assim como é muito otimismo acreditar que mesmo se os alemães tivessem tomado Moscou e os campos petrolíferos do Cáucaso, os soviéticos continuariam lutando.
    Tomar o petróleo do Cáucaso não implicava apenas que os alemães teriam todo combustível que precisavam, como que os russos não teriam petróleo nenhum.  Aquelas fábricas nos Urais iriam produzir tanques a serem abastecidos com vodka.

    Marcelo Dias parece subestimar muito o significado de uma hipotética queda de Moscou na Segunda Guerra.

    Todo poder de Stalin era sutentado por uma imensa burocracia meticulosamente engenheirada para fazer fluir de todos os confins do Império Soviético para Moscou as informações que ele necessitava para manter o controle de tudo e de Moscou disseminar as ordens que fariam com que este controle se manifestasse efetivamente.

    Esta engenharia burocrática não poderia ser recriada da noite pro dia se Moscou caísse.
    A tirania Stalinista era mantida pelo terror e se a queda de Moscou espalhasse a ideia de que o terror tava desligado, nem que fosse temporariamente, sabe-se-lá o que ocorreria.

    Ninguém há de esquecer que as tropas alemãs foram ovacionadas ao entrar na Estônia, Letônia, Lituania e... nem sempre, mas foram..., na Ucrania.
  • Assim como é muito otimismo acreditar que mesmo se os alemães tivessem tomado Moscou e os campos petrolíferos do Cáucaso, os soviéticos continuariam lutando.
    Tomar o petróleo do Cáucaso não implicava apenas que os alemães teriam todo combustível que precisavam, como que os russos não teriam petróleo nenhum. Aquelas fábricas nos Urais iriam produzir tanques a serem abastecidos com vodka.

    O Botanico falou dias atrás que, caso os alemães chegassem nestes campos, encontrariam só as cinzas.
    Mesmo assim acho que é subestimar essa possibilidade.
    Também é depositar muita confiança no taco dos aliados dizer que a partir de 1941 a vitória deles era barbada.

    A Guerra se define, sim, em 1942, mas por combinação de circunstâncias que poderiam por muito pouco ter sido muito diferentes.

    Exemplo muito emblemático...



     
    Todo poder de Stalin era sutentado por uma imensa burocracia meticulosamente engenheirada para fazer fluir de todos os confins do Império Soviético para Moscou as informações que ele necessitava para manter o controle de tudo e de Moscou disseminar as ordens que fariam com que este controle se manifestasse efetivamente.

    Esta engenharia burocrática não poderia ser recriada da noite pro dia se Moscou caísse.
    A tirania Stalinista era mantida pelo terror e se a queda de Moscou espalhasse a ideia de que o terror tava desligado, nem que fosse temporariamente, sabe-se-lá o que ocorreria.

    Ninguém há de esquecer que as tropas alemãs foram ovacionadas ao entrar na Estônia, Letônia, Lituania e... nem sempre, mas foram..., na Ucrania.

    Verdadeiro.

    Uma coisa que, depois de asssitir aqui novamente "O último ano de Hitler" eu notei que conta a favor do argumento do Marcelo embora ele mesmo não tenha dito é uma observação que tem neste documentário.

    Na Berlim tomada pelos aliados é narrado um relato mais ou menos assim:
    "Notei a total ausência de homens jovens, só havia mulheres e crianças..."

    Eu acho que depois dos EUA entrarem na guerra a Alemanha estava ferrada de qualquer jeito por conta além da quantidade de recursos materiais/logísticos que os aliados tinham a mais existia esse problema.
    Dependendo de quanto tempo mais essa guerra durasse não haveria mais gente pra morrer pelo lado dos alemães.

    Daí seria saber quantas vidas a mais custaria até que tudo acabasse.
     
  • editado February 2018
    Imaginei aqui também se seria possível que os aliados usassem a bomba atômica contra a Alemanha pra abrir buracos nas defesas das praias da Normandia caso a guerra chegasse a este ponto.


    Depois haveria o problema de não ter como invadir por terra por causa da radiação.

    Mas não sei se este seria um plano descartável.
  • Judas disse:
    O Botanico falou dias atrás que, caso os alemães chegassem nestes campos, encontrariam só as cinzas.
    Mesmo assim acho que é subestimar essa possibilidade.

    Fogo em campo de petróleo não seria o fim do mundo para os alemães. 
    Se estavam lançando foguetes supersônicos, combater incêndio de hidrocarbonetos não seria desafio impossível.
    Saddam Hussein botou fogo nos campos de petróleo do Kwait na Primeira Guerra do Golfo e aquela turma de jornalistas que tava torcendo contra jurou que levaria anos para recuperar o estrago.
    Pouco tempo depois a produção de petróleo do Kwait tava de vento em popa.
  • editado February 2018
    Judas disse:
    Imaginei aqui também se seria possível que os aliados usassem a bomba atômica contra a Alemanha pra abrir buracos nas defesas das praias da Normandia caso a guerra chegasse a este ponto.
    Depois haveria o problema de não ter como invadir por terra por causa da radiação.

    Bomba atômica na época era arma estratégica e não tática.
    Construir um dispositivo daqueles dava tanto trabalho que a decisão sobre onde jogar ficava entre a capital do inimigo ou qual cidade expressiva.

    Não fosse este o caso, se jogassem a bomba em uma das praias da Normandia é possível que, dependendo das condições, os bunkers continuassem lá depois da explosão. 
    O estrago em Hiroshima foi grande porque eram construções civis. Casamatas de concreto projetadas para resistir a toneladas de bombas convencionais tavam noutro nível.

    Quanto à radiação... Se fosse este o problema os comandantes não tariam nem aí.
    Vídeos de testes atômicos do pós-Guerra mostram soldados das forças de apoio sendo "descontaminados" com passadas de vassoura pelo uniforme.
    Além da população civil que ia assistir os testes e aplaudir.
  • Judas disse:
    Na Berlim tomada pelos aliados é narrado um relato mais ou menos assim:
    "Notei a total ausência de homens jovens, só havia mulheres e crianças..."
    [...]
    Dependendo de quanto tempo mais essa guerra durasse não haveria mais gente pra morrer pelo lado dos alemães.
    No final, já estavam convocando adolescentes para lutar.
     
  • Marcelo Dias parece subestimar muito o significado de uma hipotética queda de Moscou na Segunda Guerra.

  • editado February 2018
    Judas disse:
    Marcelo Dias parece subestimar muito o significado de uma hipotética queda de Moscou na Segunda Guerra.

    Operação Tufão e o Destino de Moscou.

    E a importância de Moscou não se limitava à sua condição de comando militar.
    O estado Soviético destruiu a identidade nacional da Mãe Rússia, que junto com a Religião Cristã Ortodoxa, também suprimida, eram os fatores de unidade do povo.
    Sem estes elementos de identidade e unidade nacional, a União Soviética existia como realidade geopolítica por conta exclusivamente da violência comandada pelo partido, centrada em Moscou e personificada em Stalin.
    Por isto não é de se descartar a hipótese de que a queda de Moscou levasse à desintegração da União Soviética, não apenas porque seus comandos militares seriam prejudicados e sim porque perderiam seu único cimento, a violência estatal institucionalizada.
  • editado February 2018
    Acauan disse:
    Judas disse:
    Marcelo Dias parece subestimar muito o significado de uma hipotética queda de Moscou na Segunda Guerra.

    Operação Tufão e o Destino de Moscou.

    O estado Soviético destruiu a identidade nacional da Mãe Rússia, que junto com a Religião Cristã Ortodoxa, também suprimida, eram os fatores de unidade do povo.
    Sem estes elementos de identidade e unidade nacional, a União Soviética existia como realidade geopolítica por conta exclusivamente da violência comandada pelo partido, centrada em Moscou e personificada em Stalin.

    Lembrando que quando a casa caiu, o bicho pegou e Stalin viu a viola em caco, rapidinho ele apelou para o nacionalismo russo tradicional, clamando ao povo que defendesse a mesma Mãe Rússia que tanto esforço havia feito para matar e enterrar, incluindo apelando para antigos e tradicionais símbolos da Rússia Czarista, que apesar da forte repressão ainda eram reverenciados.
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